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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cartilha sobre Bullying

Conselho Nacional de Justiça lança cartilha sobre bullying nesta quarta


Material tira dúvidas e ajuda identificar o problema.
Publicação será distribuídas nas escolas públicas e particulares do país.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, nesta quarta-feira (20), uma cartilha para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola, que acontece na Escola de Magistratura Federal (ESMAF), às 9h, em Brasília.

De autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a cartilha traz perguntas e respostas que ajudam a identificar e tratar o problema. O material será distribuído nas escolas das redes de ensino público e privada do país, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude.

"O bullying não é uma doença, mas a consequência é adoecedora quanto para quem sofre quanto para sociedade", disse Ana Beatriz, ao G1.

Para a psiquiatra, o país precisa aprovar uma legislação contra prática em âmbito nacional. "Hoje cada estado tem a sua como se fosse um problema local. Não podemos pensar no bullying como um fenômeno particular. As crianças que batem e humilham crescem e viram adultas. É uma maneira de tratar um problema e prevenir violência da sociedade."





Bullying pode começar em casa, diz cartilha do CNJ

Exemplo dos pais é fundamental para atitude dos filhos, segundo texto.
Escola é apontada como corresponsável nos casos de violência.

Em casa, a criança se queixa de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite e insônia, de acordo com a cartilha. Outros indicadores são mudanças de humor repentinas, tentativas de faltar às aulas.

Segundo o texto, a escola é corresponsável nos casos de bullying. A cartilha orienta a direção das escolas a acionar os pais, conselhos tutelares, órgãos de proteção à criança e ao adolescente. “Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão”, diz a cartilha.

O texto afirma ainda que, em casos de atos infracionais, a escola tem o dever de fazer uma ocorrência policial. “Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infanto-juvenil”, diz o texto.

No Brasil, de acordo com a cartilha, predomina o uso de violência com armas brancas. Em escolas particulares, vítimas são segregadas, principalmente, devido a hábitos ou sotaques.

A cartilha orienta os pais a observar o comportamento dos filhos e a manter diálogo franco com eles. “Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos”, diz o texto.

Além disso, os pais devem estimular os filhos a desenvolver talentos e habilidades inatos, para resgatar a autoestima e construir sua identidade social.





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